Hoje, 11 de agosto de 2025, nos despedimos de Jijukè, mulher Karajá da aldeia Hãwalo, em Santa Isabel do Morro, a maior do nosso povo Iny Karajá.
Ao lado de Koixaru Karajá, sua companheira, marcou a história do nosso povo e também do Brasil, eternizada no verso da nota de 1.000 cruzeiros lançada em 1990, a primeira cédula brasileira a homenagear povos indígenas.
A fotografia, feita pelo artista Peret, atravessou o tempo e tornou-se símbolo da nossa cultura, do nosso modo de ser e da nossa presença na história do país. Naquele tempo, a nota trazia Marechal Rondon no anverso e, no verso, o rosto de Jijukè e Koixaru, representando um marco de reconhecimento, mesmo que simbólico, para todos nós, Iny Karajá.
A nota de 1.000 cruzeiros teve tiragem limitada e, hoje, é rara e valorizada não apenas por colecionadores, mas por todos que compreendem a importância de manter viva a memória e a história dos povos indígenas.
Jijukè agora se junta aos nossos ancestrais, mas sua imagem e legado seguem vivos na memória do Brasil e do nosso povo.
Mídia indígena/Via: midia_karaja
