O governador Mauro Mendes sancionou na terça-feira (11 de novembro) a Lei das Áreas Úmidas, legislação que passa a oferecer segurança jurídica para o desenvolvimento sustentável em Mato Grosso. A nova norma é considerada um marco histórico especialmente para a região do Araguaia, que ao longo dos últimos anos debateu intensamente a classificação ambiental de seu território.
A medida foi possível graças ao trabalho conjunto do Governo do Estado, da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), da titular da pasta Mauren Lazzaretti, e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, à época presidida por Eduardo Botelho, com participação decisiva do então primeiro-secretário Max Russi.
Um ponto fundamental para a regulamentação foi o investimento de R$ 2,3 milhões, destinado pela Assembleia Legislativa, que permitiu à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizar um estudo técnico aprofundado sobre a caracterização ambiental do Araguaia. O levantamento concluiu, de forma definitiva, que não há bioma Pantanal na região do Vale do Araguaia, encerrando anos de divergências e garantindo bases científicas claras para as políticas públicas.
A sanção é vista como uma vitória da ciência, da verdade e do desenvolvimento sustentável, trazendo tranquilidade para produtores, gestores e moradores do Araguaia, que passam a ter regras ambientais específicas e adequadas à realidade local.
A aprovação da Lei das Áreas Úmidas simboliza, segundo autoridades envolvidas, um avanço significativo para o planejamento ambiental e econômico do Mato Grosso.
Araguaia Notícia