A prefeita de Ribeirão Cascalheira, Elza Divina Borges Gomes, assinou a Portaria nº 238/2025, datada de 15 de dezembro de 2025, que exonera Liliam Pereira da Silva do cargo de chefe de gabinete. O ato administrativo determina que a medida passa a valer a partir da publicação e revoga a Portaria nº 021/2025, que havia nomeado a servidora para a função no início do ano. O documento da exoneração, foi retirado do site da AMM (Associação Mato-grossense de Municípios).
A exoneração ocorre dias depois de vir a público que a então chefe de gabinete foi indiciada pela Polícia Civil por apropriação indébita, no âmbito de investigação relacionada a suspeita de desvio de recursos do Sindicato Rural do município.
Antes da publicação da exoneração, a Prefeitura havia divulgado nota informando que acompanhava o caso “com responsabilidade institucional”, destacando que o procedimento investigativo estava em andamento e reafirmando compromisso com legalidade, transparência, devido processo legal e presunção de inocência, além de afirmar que aguardaria a conclusão das apurações oficiais.
Até o momento, os próximos passos dependem do andamento do inquérito e das manifestações das autoridades competentes, incluindo eventual encaminhamento ao Ministério Público e decisões judiciais futuras, conforme o rito legal aplicável.
Prefeitura de Ribeirão Cascalheira divulga nota sobre inquérito que investiga servidora por suspeita de apropriação indébita
Atualizada às 16h44min
RIBEIRÃO CASCALHEIRA – A Prefeitura Municipal de Ribeirão Cascalheira informa que tem acompanhado, com a devida responsabilidade institucional, as notícias referentes ao inquérito policial envolvendo a servidora Lílian Pereira da Silva.
A Administração reitera seu compromisso absoluto com a legalidade, a transparência e o respeito ao devido processo legal. Trata-se, até o momento, de procedimento investigativo ainda em curso, sem decisão judicial ou manifestação conclusiva do Ministério Público que imponha qualquer medida administrativa obrigatória.
A prefeitura esclarece que, por cautela e em respeito às instituições, aguardará a conclusão das apurações oficiais. Toda e qualquer recomendação proveniente do Poder Judiciário ou do Ministério Público será prontamente acatada, conforme preveem as normas que regem a administração pública.
A Prefeitura reafirma que não compactua com desvios de conduta, mas também preserva o princípio constitucional da presunção de inocência até que haja decisão final das autoridades competentes.
Por fim, a Administração Municipal reforça que permanece à disposição para prestar todas as informações necessárias e continuará colaborando com os órgãos de controle, assegurando que os fatos sejam esclarecidos com total responsabilidade e transparência.
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Chefe de gabinete de Ribeirão Cascalheira é indiciada por apropriação indébita em investigação sobre Sindicato Rural
RIBEIRÃO CASCALHEIRA (MT) – A chefe de gabinete da Prefeitura de Ribeirão Cascalheira, foi indiciada pela Polícia Civil pelo crime de apropriação indébita em investigação que apura suspeita de desvio de recursos do Sindicato Rural do município. As informações foram divulgadas inicialmente pelo site Alerta Araguaia e confirmadas pela Polícia Judiciária Civil (PJC), que confirmou o teor do inquérito sem detalhar a identidade completa da investigada.
De acordo com os autos, ela trabalhou por cerca de oito anos na entidade rural e, entre 2022 e 2024, teria transferido de forma fracionada o montante de R$ 98.924,46 para uma conta bancária de sua titularidade. As movimentações, feitas em valores menores e repetidos, teriam dificultado a detecção imediata das suspeitas de irregularidade por parte da diretoria do sindicato.
O inquérito registra ainda que, além da atuação no Sindicato Rural, a suspeita exerceu a função de responsável financeira na campanha eleitoral da atual prefeita de Ribeirão Cascalheira, Elza Divina, hoje à frente do Executivo municipal.
Segundo a investigação, a mulher confessou à autoridade policial ter realizado os desvios e declarou que utilizava o dinheiro para custear o tratamento de saúde do pai, diagnosticado com câncer. Ela também teria assinado um termo de confissão de dívida em favor do Sindicato Rural, mas, até o momento, não há registro de devolução de valores à entidade, o que contribuiu para a conclusão pelo indiciamento.
Com a fase de apuração policial concluída, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que analisará o conjunto de provas e decidirá se oferece ou não denúncia à Justiça. Até eventual abertura de ação penal e julgamento, a servidora permanece na condição de investigada, amparada pelo princípio constitucional da presunção de inocência.
Evandro – noticiasinterativa.com.br
